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Escalão 2: Concurso de Fotografia

Os concorrentes são convidados a fotografar objetos, situações, etc que mostrem ou representem energias e recursos renováveis no dia-a-dia. Podem ser submetidas fotografias de locais antes e depois de terem ocorrido alterações, bem como séries com o número máximo de 3 fotografias que documentem um processo. O tema pode ser abordado de forma humorística, poética, crítica, narrativa, ficcional, documental ou metafórica.

O trabalho [selecionado]

Título: O Mar de Mira de Aire-Minde

Autores: Pedro Moreira Matos (17 anos)

Escola: Escola Secundária de Mira de Aire, Porto De Mós

Memória descritiva

Para a foto do polje:
O Parque Nacional da Serra de Aire e Candeeiros ocorre um fenómeno que há muito dá que falar: o mar "Mira de Aire-Minde". Este corresponde a uma vasta lagoa que se forma no polje de Minde quando as condições de pluviosidade excedem os valores normais. Quando enche, é bastante procurado para a prática de desportos náuticos, tais como canoagem e mergulho. Neste local os mapas não assinalam nenhuma lagoa, uma vez que este não é um fenómeno regular e não ter uma periocidade certa.

Para a foto da nascente do rio PENA:
O rio pena situa-se no polje de Minde e nasce nas Grutas de Mira de Aire, vencedoras do concurso Sete Maravilhas Naturais de Portugal. Por volta dos anos 40 e 50, este rio era usado para auxiliar a moagem de cereais. No verão, quando a água é inexistente, o seu “buraco” é usado para o treino de equipas de salvamento devido à sua grande profundidade. Acompanhado por espeleólogos experientes, já desci e explorei cerca de 200 metros da enorme gruta que liga esta nascente às grutas de Mira de Aire.

Para a fotografia do mergulhador:
Nesta foto podemos observar um mergulhador a tirar fotografias à fauna e flora escondida por entre muros e arvores submersas. Algumas dessas fotografias foram publicadas na revista “Mundo Submerso”, em 2006, ultimo ano em que grande parte do polje estava repleta de água. O “Mar Mira de Aire-Minde” gera uma fauna imensa durante meses o que aves como as gaivotas que migram mais de 50 quilómetros para se alimentarem com delicadeza de peixe-rã. Saborosos ou não, ninguém sabe.